Civilização (conto de Eça de Queirós)

Civilização

Civilização

No texto, vemos que o personagem Jacinto sente-se deslocado e infeliz, mesmo vivendo de maneira abastada, na vanguarda tecnológica da época.

Analisando este caso, e comparando com nossa sociedade contemporânea, podemos dizer que isto ainda ocorre. Apesar de artigos tecnológicos muitas vezes oferecerem status ou sensação de poder, o prazer por eles proporcionado é apenas momentâneo, fugaz. Incapaz de substituir relações humanas.

Por isso, ao mudar-se para o campo, Jacinto torna-se mais completo. O contato com uma vida simples e natural “quebrou” o casulo em que a personagem vivia. Isolamento este criado por seus livros e aparelhos a vapor.

Paulo Nagahara